Arquivo mensal: junho 2013

Início da entrega das cestas de alimentos agroecológicos!

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Leomar, camponês e liderança do MPA na entrega das cestas.

Leomar, camponês e liderança do MPA na entrega das cestas. 

Iniciou-se na quarta-feira, dia 29/05, a entrega das cestas de alimentos agroecológicos produzidos por famílias do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) da região Serrana e adquiridos por moradores da região da Grande Vitória.

Essa atividade está sendo promovida pela AGB-Vitória juntamente com o MPA, Coletivo Casa Verde e Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Agroecologia (NEPEA). Temos como objetivo a aproximação entre a cidade e o campo, a partir da alimentação saudável, sem uso de agrotóxicos. Também objetivamos fortalecer a Campanha Nacional Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida no Espírito Santo, iniciada em 2011 e a luta por soberania e pela terra em nosso país, na defesa dos camponeses e povos tradicionais. Para além da relação de compra e venda, a cesta de alimentos agroecológicos é uma atividade que se propõe enquanto uma aproximação entre campo e cidade, além de promover a difusão da problemática do uso abusivo de agrotóxicos e da concentração fundiária em nosso país e Estado.

Os agrotóxicos vêm causando graves contaminações de trabalhadores do campo, podendo ser relatados vários casos de intoxicações, além de contaminar solo, água, ar e alimento. Esse ataque aos elementos naturais, consequentemente, atinge a toda população e, para isso, pretende-se inserir os produtores e consumidores da cesta agroecológica como protagonistas dessa atividade.

diálogo entre produtor e consumidor: uma relação necessária!

diálogo entre produtor e consumidor: uma relação necessária!

Considerada como um piloto, a primeira entrega das cestas de alimentos totalizou 18 cestas, cerca de 300kg de alimentos diversificados, dentre eles: batata, mandioca, inhame, beterraba, laranja, mexerica, banana, alface, taioba, cebolinha, nabo, cenoura, fubá, café, feijão, etc. Isso demonstra que a agroecologia é viável e diversificada, contrapondo o modelo de agricultura que conhecemos como agronegócio, no qual precisa de grandes extensões de terras e insumos para produzir o que não comemos e que, nem mesmo, fica no Brasil.